sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Jovens,juventudes,histórias...

Introdução:

Nas últimas cinco décadas, a juventude vem, literalmente, virando o mundo de pernas para o ar. Se, antes da metade do século, era dócil e, muitas vezes, subserviente, diante de uma sociedade patriarcal e autoritária, a partir daí afirmou-se, através da rebeldia e da busca de caminhos próprios. Iniciando pelos requebros de quadris de Elvis, passando pelos cabelos longos dos Beatles, pelas passeatas e músicas de protesto dos anos 60, pelo movimento hippie, pela liberação feminina e pelo amor livre, nos anos 70, pela invenção e adoção apaixonada dos computadores pessoais e dos videogames, na década de 80, pelo mergulho no mundo da internet e da multimídia, já nos anos 90, os jovens mostraram sua poderosa força transformadora.

Diferenças das décadas

Década de 50:


Historicamente, os anos 50 ficaram marcados como os anos do “pós-guerra”, o que significou o fim da escassez de bens de consumo em geral. A seguinte análise tem como objetivo mostrar o panorama da sociedade nos anos 50 e a relação da juventude com essa sociedade valorizadora de seu passado. Adiantamos que é uma juventude que inicia seus movimentos de contestação direta, através de um comportamento, e que essa mesma juventude está em formação, que se dará completa em Maio de 68.
Chama-se de “Anos dourados” o período que focaliza essa análise. Seu início se dá no fim da 2ª Guerra Mundial e perpassa boa parte do período da Guerra Fria. Conceitualmente, é caracterizada por representar uma vitrine da boa vida diante do mundo atrasado e vermelho da União Soviética. É um retorno a um período de estabilidade, onde a tradição volta a ser aplicada. Focalizando nosso estudo no espaço estadunidense, percebemos a (re)construção do “American Dream”. Reconstrução porque o que se dá na sociedade estadunidense, neste período, é um retorno às formas tradicionais de vida, abaladas pela Grande Guerra.



Década de 60:


Os anos rebeldes... Essa foi a característica mais marcante dos anos 60. A década  foi pautada por várias mudanças, por questionamentos importantíssimos, mudanças a cerca de valores e comportamentos. A moda refletia as aspirações da juventude.
Enquanto os costureiros impunham a moda nas décadas anteriores, nos anos 60 essa situação se inverte: é o público que passa a exigir novas criações, mais precisamente os jovens, que tinham, por características, um estilo de vida emancipado. Queriam mudar o mundo e rejeitavam a estrutura de vida dos pais.

Década de 70:


No início dos anos 70, os jovens estão embalados pelo lema "sexo, drogas e rock n’roll. A busca do êxtase por métodos físicos e, principalmente, químicos é incansável. Janis Joplin, Jim Morrison, vocalista do grupo The Doors, e Jimmy Hendrix tornam-se mitos. Janis entra para a história como uma bem-sucedida cantora branca de blues, sempre turbinada pelo uísque e pela heroína. Hendrix, o maior guitarrista de rock de todos os tempos, difunde a psicodelia e espanta pela criatividade e vigor de seus solos. Morrison é reverenciado por suas letras de cunho existencialista e por seu exibicionismo em cima dos palcos. Os três têm morte prematura por causa do excesso de drogas e viram ícones do movimento hippie.
Oito anos depois do lançamento do primeiro compacto, os Beatles se separam.
Grupo mais influente e popular do rock n ‘roll de todos os tempos, o quarteto deixa um disco inacabado, Let it Be, e seus integrantes partem para projetos individuais.
O lançamento da saia conhecida como "midi" é um fracasso. Com comprimento até o meio da canela, padrão exigido para a primavera de 70 pelos grandes estilistas europeus, a peça perde espaço para as minissaias e para o blue jeans.
As feministas passam a fazer mais barulho a partir de 70. Cerca de 10 000 mulheres se reúnem na Quinta Avenida, em Nova York, para reivindicar direitos iguais aos dos homens. Manifestações semelhantes ocorrem em outras cidades dos Estados Unidos.

Década de 80:
 
Na década de 80 jovens e digamos, “recém-adultos”, tinham um jeito rebelde bem característico. Um toque de revolta nos atos, forma de vestir e em suas letras de música. Na época aqui em solo Brasileiro bandas como a Legião Urbana e Capital Inicial apresentavam letras carregadas de mensagens com objetivo de mostrar a consciência do jovem a respeito de tudo que lhes era imposto ou incomodava e também daquelas “coisas de gente grande”, assuntos até então bem longe de seu alcance visual. Lá fora o ritmo da juventude era o mesmo (talvez mais violento) e a banda irlandesa U2 também mostrava letras com preocupação política como o clássico Sunday Bloody Sunday em referência ao incidente do Domingo Sangrento em Derry na Irlanda do Norte.
Muito da atitude consciente do jovem moderno sem dúvida é reflexo de toda a personalidade que os adultos de hoje mostraram no auge da Geração Coca-Cola, abrindo portas e dando voz à juventude. Algum tempo depois o mundo mudou e chegamos a Geração Y, também conhecida como geração do milênio, constituída por nascidos entre as décadas de 80 e 90 (há quem afirme que o período inicia-se na década de 70). Entre seus traços mais marcantes estão a facilidade de lidar com tecnologia e a internet, dada pelo seu desenvolvimento na época onde grandes avanços ocorreram em tais aspectos e o acesso à tecnologia começou sua forma mais ampla.

Década de 90:

Os anos 90 começaram com o colapso da União Soviética e o  fim da Guerra Fria,
sendo esses seguidos pela consolidação da democracia, globalização e capitalismo global e como factos marcantes podemos destacar a Guerra do Golfo, esta tem como protagonistas os Estados Unidos e a Grã-Bretanha contra os países do médio oriente.

A cultura jovem dos anos 90 era caracterizada pela sua diversidade e assim se rotularam os vários grupos que a constituíam. Este universo social foi desde o superficialismo e consumismo até à militância ambientalista e antiglobalizante.
Começa a estar na moda o uso dos piercings, das tatuagens, as All Star /Tênis, os jeans e camisolas coloridas. O consumo de drogas (ecstasy) é uma característica desta década bem como a vida social mais ativa (discotecas). A televisão dos anos 90 é invadida pelas Tartarugas Ninja, o Pokemon, o Dragon ball, os Power Rangers, a MTV, as marés vivas, o Oliver e Benji, entre outros.
Na música, podemos destacar a Madonna, os Pearl Jam, os Nirvana, as Spice Girls, os Back Street Boys, a Shakira e Bon Jovi.
  
Década de 2000:

 


Os jovens da década de 2000 são mais consumistas e mais influenciáveis, nomeadamente pelos media, devido à força que estes meios possuem neste novo milênio. Temáticas como a anorexia, bulimia, gravidez na adolescência, drogas, sexualidade na adolescência, virgindade e violação passam a ser muito relevantes na esfera pública.
Os jovens começam a sair e a consumir álcool cada vez mais cedo, contudo, os espaços de lazer e de socialização da juventude começam a sofrer alterações devido à proliferação da tecnologia, dos videojogos e das redes sociais como o facebook, o hi5, o twitter, o MySpace e o Orkut.

           Grupo:
Flávia Ranna Nº05
Maria Clara Nº13
Nathalia Tavares Nº14
Paloma Patricio Nº15
Virginia Martins Nº20

domingo, 17 de novembro de 2013

Amores, infelizmente nosso vídeo por ser longo e pesado, não conseguimos postar diretamente aqui. Porém, foi possível adicionar o curta metragem no grupo do primeiro ano no facebook. Segue o link para que possam acessá-lo: https://www.facebook.com/photo.php?v=541612569261897&set=o.413319785455734&type=2&theater

Espero que apreciem o vídeo!

Juventude

Introdução

Juventude: Fase de transição entre a chamada adolescência e a vida adulta. Período de várias transformações físicas e psicológicas, também no modo de agir e pensar. Definição de valores, atitudes e profissões a serem seguidas durante a vida adulta. É também o período que mais marca as épocas por conta das mudanças e das “evoluções” causadas pelos jovens através dos tempos. Ser jovem é não apenas passar por um período biológico, mas depender de vários fatores para ser considerado como aquele que passa pela juventude. Cada sociedade implica um padrão de juventude, considerando assim aspectos relacionados à formação psíquica e cultural do jovem e determinando suas responsabilidades e deveres. Cada sociedade possui uma juventude diferente, a partir disso podemos observar que existem várias visões e demarcações sobre o período chamado de juventude, assim variando de culturas e épocas.
Isadora  08

Julia  09


Daniel  04 


Henrique  07


Rafaella  16



Obrigada pela atenção de sempre!


Att. Isadora e Grupo.

Rituais de passagem da juventude

Durante esse 3º trimestre estudamos o tema da juventude em especial a juventude africana e indígena , esse trabalho tem função de aprofundar o estudo trazendo alguns dos diversos ritos de passagem para vida adulta de algumas tribos Na tribo dos índios Cherokees , o pai leva o filho até a floresta e lá venda os olhos do garoto, ele deve passar a noite toda lá, sem tirar a venda e não pode contar para os outros meninos na tribo sua experiência pois cada um deve se tornar homem da sua maneira , nos primeiros raios do sol o menino descobre que seu pai estava lá o tempo todo ao lado dele o protegendo de qualquer animal que pudesse ataca-lo Os satere-mawe da Amazônia possuem um dos rituais mais doloroso pois, os meninos da tribo colocam um tipo de luva cheia de formigas-bala , que possuem uma picada 20 vezes pior que a da vespa e a dor dura quase 24 horas, e devem dançar durante quase dez minutos e então alguns garotos chegam a ter convulsões , alem disso o ritual é repetido várias vezes durante a vida para que os homens provem sua masculinidade Na tribo amazônica dos Matis os garotos recebem duas doses de veneno de uma espécie sapo da região, uma eles tomam e outra é derramada nos olhos, eles ainda recebem chicotas e devem resistir a dor sem reclamar , pois para os Matis é assim que se aumenta a força e aguça os sentidos , depois de horas com vomito e diarreia o garoto se torna um homem e está pronto para caçar e agir como um homem Os índios canadenses algonquinos, têm como ritual de passagem levar o menino para longe do resto da tribo e então ele recebe uma dose de uma substancia chamada wysoccan que é cem vezes mais alucinógeno que o LSD , para os algonquinos assim eles perderam as memórias da infância, só que algumas doses são tão fortes que eles acabam perdendo a memória de sua própria identidade ou até mesmo de como falar Os Vanuatu, povo que habita algumas ilhas do oceano pacifico, o ritual de passagem para a vida adulta consiste num salto de uma torre de trinta metros a quase setenta e dois quilômetros por hora, presos pelo tornozelo por um cipó , um pequeno erro de calculo resultana morte A iniciação dos Sambia da Papua Nova Guiné se inicia aos sete anos, eles são levados para longe das mulheres e vivem com apenas homem por quase dez anos , durante o ritual a pele e o nariz são furados , para que o garoto sangre e se liberte das impurezas das mulheres, eles também consomem cana de açúcar ,para estimular o vomito e a defecação, e no final da limpeza tomam sêmen, depois disso eles aprendem as técnicas de purificação e toda vez que esposa menstrua passam pura uma purificação com sangramentos intensos Conclui-se então que sociedade tribal possui um ritual muito simbólico, sendo uns mais radicais que os outros, assim comprova-se que cada sociedade possui a sua juventude ao seu tempo grupo: Luan Rigo Victor Gussen Vitor Mioni Youssef Galvão

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Modernidade, tempo e homem...


Modernidade, tempo e homem... 



A concepção de tempo da igreja medieval, assim como o surgimento de uma nova idéia de tempo que se formava entre os mercadores da idade média trouxe um novo pensamento e a era moderna. Essa nova concepção de tempo dos mercadores foi decisiva para a formação do capitalismo e da modernidade, trazendo uma outra visão de homem e de mundo, representando uma ruptura na cultura medieval. As mudanças de uma mentalidade que marcam a ruptura do pensamento e da organização da sociedade medieval estão presentes num novo padrão artístico e cultural, fundamentando uma nova visão de homem e de ciência. Nesse contexto, aparece também uma nova forma de pensar e fazer política idealizavam um modelo ideal e perfeito de conduta dos governantes, associando a política ao mundo do sagrado. A partir da era moderna, a política começa a ser compreendida a partir da ação concreta dos homens, a prática efetiva e não mais o modelo ideal. Prevalecia o pensamento de Maquiavel e a ideia de absolutismo, trazendo a formação do estado baseado na unificação e centralização do poder.




Dentre essa nova era, surgiram vários pensadores que defendia e discordavam da ideia de absolutismo.
Podemos citar três grandes estudiosos: 
Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes e John Locke.
Maquiavel defendia a ideia do absolutismo e dizia que o rei tinha de ser temido para que o estado se tornasse forte.




Hobbes era a favor de um contrato social no qual o povo deveria abrir mão de seus direitos e destina-los ao rei. Assim, o poder seria centralizado, e absoluto



Já Locke pensava em um contrato social que ao contrário de Hobbes, cedia alguns direitos ao rei, mas continuavam a ter posse de seus direitos naturais.


''A modernidade é uma adaptação da idade medieval de acordo com suas necessidades''


Isadora Prudente 08 
Julia Pereira 09
Rafaella Rossato 16
Daniel de Oliveira 04

domingo, 25 de agosto de 2013

Tempo, Espaço e Modernidade

Introdução

Neste capítulo iremos estudar a concepção de tempo da Igreja Medieval, o surgimento de uma nova ideia de tempo que se formava na Idade Média. Essa nova ideia trouxe outra visão do mundo, representando uma ruptura na cultura medieval.

A Terra como espelho do céu

Santo Agostinho revelou várias formas de como perceber o tempo. Para Santo Agostinho conceitos de tempo e Universo estavam intimamente ligados. Segundo ele, a criação do mundo coincidiu com a criação do tempo. Ele afirmava, também, a existência de duas cidades que correspondiam à divisão do Universo. A primeira cidade era a celeste, em que estariam a verdade e a justiça, onde o governo seria para todos e se realizaria a igualdade coletiva. A segunda cidade, conhecida como cidade terrestre, onde estariam a corrupção e a mentira.
Essa ideia de mundo se consagrou na Igreja no século XVIII, com Santo Tomás de Aquino, submetendo a razão e conhecimento cientifico ao domínio da fé cristã.
A ideia de Universo que a Igreja medieval seguia o modelo astronômico criado por Aristóteles. A ordem cósmica era determinada por um movimento circular, considerando o circulo a forma geométrica perfeita. O circulo, por não ter começo nem fim, contém um movimento estável, sem mudança, o que representa o equilíbrio. Para a igreja, esse modelo representava a ordem criada por Deus, o infinito e o eterno.                   

 O cosmos estaria dividido em duas regiões: sublunar e a supralunar. A sublunar era constituída por os quatro elementos: água, ar, terra e fogo. Essa região era constituída pelo planeta Terra, que estava fixo no centro do Universo, e não realizava o movimento circular.

Entre os judeus, às 12 horas da noite se dividiam em 4 vigílias, de 3 horas cada uma: Primeira vigília: Das 6 da tarde às 9 da noite; Segunda vigília: das 9 à meia-noite; Terceira vigília: da meia-noite às 3 da madrugada; e a Quarta vigília: das 3 às 6. Começava então o dia, sendo que as horas contavam-se a partir das 6 da manhã (matina). Assim, a primeira hora (ou prima), era as 6 da manhã; sexta hora, o meio-dia; e nona hora, as 3 da tarde. (Lembrando que Jesus morreu na cruz próximo à nona hora, segundo os Evangelhos). 
A Igreja Católica desde logo estabeleceu dos ofícios: 
1) Ofício da Noite 
2) Ofício do Dia. 
O Ofício da Noite era e é também chamado de Ofício das Vigílias (porque enquanto o mundo dorme, os religiosos faziam vigília com orações).
Eis a Correspondência das horas canônicas: 
Matinas: 00h00 
Laudes: 03h00 
Primas (início das missas públicas): 06h00 
Terça (oportunidade da missa solene): 09h00 
Sexta: 12h00 
Nona: 15h00 
Vésperas: 18h00 
Completas: 21h00

Quanto ao passar do tempo, foi no primeiro século da era cristã que surgiu a ampulheta. Ela mede o tempo de acordo com a passagem da areia de um recipiente de vidro para outro, através de uma estreita ligação. Nos séculos XVI e XVII (já na Renascença), foram feitas ampulhetas para funcionar durante períodos de quinze e trinta minutos.

É importante ressaltar que "contar" o tempo é algo que a humanidade passou a valorizar após a Revolução Comercial (por causa da cobrança de juros) e, especialmente, após a Revolução Industrial quando questões de produtividade e desempenho passaram a ser consideradas.
Quanto ao passar do tempo, foi no primeiro século da era cristã que surgiu a ampulheta. Ela mede o tempo de acordo com a passagem da areia de um recipiente de vidro para outro, através de uma estreita ligação. Nos séculos XVI e XVII (já na Renascença), foram feitas ampulhetas para funcionar durante períodos de quinze e trinta minutos.

É importante ressaltar que "contar" o tempo é algo que a humanidade passou a valorizar após a Revolução Comercial (por causa da cobrança de juros) e, especialmente, após a Revolução Industrial quando questões de produtividade e desempenho passaram a ser consideradas.
Quanto ao passar do tempo, foi no primeiro século da era cristã que surgiu a ampulheta. Ela mede o tempo de acordo com a passagem da areia de um recipiente de vidro para outro, através de uma estreita ligação. Nos séculos XVI e XVII (já na Renascença), foram feitas ampulhetas para funcionar durante períodos de quinze e trinta minutos.
É importante ressaltar que "contar" o tempo é algo que a humanidade passou a valorizar após a Revolução Comercial (por causa da cobrança de juros) e, especialmente, após a Revolução Industrial quando questões de produtividade e desempenho passaram a ser consideradas.
É importante ressaltar que "contar" o tempo é algo que a humanidade passou a valorizar após a Revolução Comercial (por causa da cobrança de juros) e, especialmente, após a Revolução Industrial quando questões de produtividade e desempenho passaram a ser consideradas.


A segunda região conhecida como supralunar, constituída de um fluido imaterial, uma quinta-essência chamada éter, que envolveria todo o Universo. O espaço supralunar, o movimento era circular e contínuo, estável e eterno, sem começo nem fim.   
Para Igreja medieval, a esfera supralunar significava o Céu cristão, morada de Deus, reduto da verdade.
A Terra, mundo sublunar, encontrava fixa no Universo e não realizava o movimento circular, sinal de equilíbrio e harmonia; ao contrário, o planeta Terra vivia em transformações, o que mostrava seu caráter imperfeito e caótico.

A concepção medieval, a hierarquia que estava presente no Universo estava espelhada na Terra;

Nessa concepção havia os que nasceram para orar (clero), os que nasceram para guerrear (nobreza), e os que nasceram para trabalhar (camponeses, artesãos e mercadores).

As horas sagradas na Idade Média

As horas que marcavam o tempo na Idade Média , eram as horas dos cantos e das rezas dos monges da Igreja. As diferentes horas do dia e da noite , na Idade Média , correspondiam e representavam diversos momentos da vida de Cristo. Com isso , o tempo na Idade Média tinha um significado sagrado ; baseado na Bíblia, a existência humana devia voltar – se para o mundo divino, a fim de conseguir a salvação eterna. A vida cotidiana nos mosteiros e as atividades realizadas em seu entorno eram marcadas pelo badalar dos sinos. Os sinos chamavam os monges para as atividades, para orar, cantar e rezar as “horas”.
Essa divisão do tempo por sua vez era baseada (com algumas adaptações) na forma com que os judeus contavam o tempo. 

O Tempo da Igreja e o Tempo do mercador: um conflito de modos de vida

A expressão o “tempo da Igreja” refere-se a uma forma de pensar.
Segundo o historiador francês Jacques Le Goff, a lenta mudança em torno da concepção de tempo de tempo representou uma ruptura na constituição de Modernidade.
Durante a Idade Média, predominava o comércio local, mas os mercadores estavam submetidos às estações do ano e às intempéries naturais. Contudo, a partir do século XI com o renascimento do comércio surgiu a organização de redes comerciais; assim a ênfase passou a ser no deslocamento de pessoas e mercadorias.
Na sociedade medieval os mercadores formavam um grupo inferior e com pouco poder. Segundo São Tomás de Aquino, o comércio era uma atividade inferior e tinha caráter vergonhoso. O ponto central de conflito entre a Igreja e o mercador é a questão da comercialização do tempo; o tempo era sagrado e divino, ou seja, não era humano e não podia ser comercializado. Assim, comercializar o tempo era um sacrilégio, uma afronta a ordem celeste e terrestre.
Da mesma forma que o mercador descobriu o preço do tempocom à exploração do espaço através das rotas comerciais, pois, nessa atividade, a duração essencial passou a ser a de um percurso. Com a demora das navegações geravam a necessidade de um controle sobre o tempo.

O Relógio mecânico e as horas na Modernidade

O relógio não foi inventado somente para o avanço tecnológico, nem da ruptura medieval, pois os monges tiveram grande necessidade de um relógio mecânico, quando a pontualidade era considerada uma virtude. Essa pontualidade não era nada relacionada a dinheiro ou economizar tempo mais sim para manter disciplina perante as horas sagradas.
Mas o relógio mecânico acabou sendo incorporado pelo mercador, mudando seu significado, e servindo como instrumento para organizar a produção, economizar, lucrar, controlar, disciplinar e humanizar o tempo terrestre.
Um dos primeiros relógios foi erguido na capela do palácio dos Visconti, em Milão, no ano de 1335, estava marcando 12 horas, como permanece nos dias atuais, divido em dois conjuntos de 12 horas (meia-noite e meio-dia), cada hora correspondia há 60 minutos. Essa padronização de horas só contribuiu para a ruptura e mudança da ideia de tempo.
No mesmo ano, o governante de Artoris, autorizou os habitantes a erguerem um campanário, cujo sino iria marcar a quantidade de horas de trabalho dos operários têxteis. Em 1350, na França, o rei Carlos V ordenou que todos os sinos da cidade de Paris soassem de hora em hora seguindo o ritmo do palácio real, reforçando o poder do Estado, assim esse poder se materializou no controle que o rei começou a exercer sobre o tempo e sobre a própria Igreja, pois submeteu toda a cidade á marcação do tempo urbano, do trabalho, da produção mecânica, ou seja, um tempo dessacralizado.
A partir do século XIV, os relógios multiplicaram-se na Europa, sendo instalados em edifícios e prédios públicos.

A Igreja e a Modernidade

Ruptura e a mudança da ideia de tempo: A marcação do tempo passava a ser humano através do trabalho e da produção, em vez do tempo sagrado. A reforma protestante foram novas maneiras de ver o cristianismo como o sentido do pecado, do trabalho e o papel do sacerdote. Teólogo e Martinho Lutero faz críticas a Igreja Católica - Condenou a venda de indulgências (perdão e misericórdia) - A simonia (venda de imagens sagradas - Atitude imoral de muitos padres Lutero rompe com a Igreja Católica e é excomungado pelo Papa.

Contrarreforma: à partir da mentalidade burguesa dos mercadores a palavra trabalho passou a ter valor positivo a com significado religioso. Criou também o Tribunal da Santa Inquisição: órgão da Igreja para verificar a fé popular e julgar atitudes e as heresias contra a fé.

Pensadores da Modernidade perseguidos pela Santa Inquisição: Maquiavel e Galileu Galilei; tiveram seus livros proibidos e Galileu teve que retirar algumas de suas afirmações para não morrer na fogueira. Mas em 1984 o Papa João Paulo II reconheceu em nome da Igreja, que Galileu estava certo.


A contra reforma: a Igreja Católica no mundo moderno

Diante do crescimento do protestantismo, a Igreja Católica se sentiu obrigada a rever alguns aspectos internos, até como forma de impedir a perda de mais fiéis para o novo pensamento religioso. A partir dessa preocupação, a Igreja realizou entre 1545 e 1563, um Concílio na cidade de Trento. Esse foi um grande debate sobre os fundamentos da doutrina católica e ficou conhecido como Contrarreforma. A Igreja, através do Concílio de Trento reformou a atitude e o comportamento do clero.
A Contrarreforma católica utilizou o poder do tribunal do Santo Ofício ou Santa Inquisição; esse tribunal era uma instituição criada no século XII e responsável pela verificação da fé popular e tinha o poder de julgar as atitudes e as heresias contra a fé.
Dois grandes pensadores da Modernidade foram objeto de perseguição do Tribunal de Santa Inquisição: Maquiavel, e Galileu Galilei, que teve de retirar algumas afirmações para não morrer na fogueira.
A Contrarreforma católica foi marcante na colonização portuguesa na América, pois sob sua inspiração foi criada a Companhia de Jesus. Essa Companhia e os padres jesuítas foram os grandes responsáveis pela catequese e difusão da fé católica entre as populações das diversas nações indígenas.

Não existe mais a Santa Inquisição; no entanto, existem mecanismos de controle dos membros do clero, como a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, presidida até 2005 pelo Papa Bento XVI.

Individuo e natureza: a ideia moderna de mundo

Galileu Galilei foi fundamental na criação de um método de investigação da natureza, baseado em três aspectos: observação, experimentação e utilização da linguagem matemática, assim ele descobriu que a Lua é ‘rugosa’, apresentava elevações como montanhas e inúmeras irregularidades, assim como a Terra e o Sol não eram perfeitos a Lua também não era perfeita e nem o centro do Universo; portanto a Terra deixa de ser o lugar do pecado, da corrupção, do inferno, para ser mais uma planeta nem melhor nem pior que os outros.



Grupo 1:
Flavia Ranna Nº: 05

Maria Clara Nº: 13Nathália Tavares Nº: 14
Paloma Patricio Nº: 15
Virginia Martins Nº: 20

domingo, 28 de abril de 2013


Monarquia: Roma



A forma de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina.
Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de 100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco (Tarquínio – o Soberbo), e fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar


Roma fica localizada sobre uma das sete colinas próximas ao rio Tibre,estas faziam uma defesas natural da cidade, e o rio teve uma grande importância quanto economia.


Não existem documentos escritos acerca do período inicial da história de Roma, todo o conhecimento da época se baseia em lendas. Segundo a tradição, Roma foi fundada pelos gêmeos Rômulo e Remo, que foram criados por uma loba, e governada por 7 reis; Rômulo teria sido o primeiro deles. os 4 primeiros reis foram latinos e sabinos e os 3 últimos, etruscos.


Historiadores procuram uma forma mais racional para explicar a criação da cidade, a mesma palavra do latim usada para loba, também é usada para prostituta, os primeiros habitantes de Roma foram latinos e sabinos, que em períodos de guerra se uniam-se para defesa e ataque á inimigos.


Rômulo, fundador e primeiro rei de Roma, habitou as colinas de Roma com criminosos e escravos, raptou sabinas e fez delas esposas de seus cidadãos,com 54 anos de idade , 38 anos de idade e inúmeras guerras travadas, morreu e foi divinizado como deus da guerra.


Rômulo dividiu a cidade em homens aptos e não aptos a lutar os que não foram selecionados viram plebeus, Rômulo também formou elegeu 100 senadores esses viraram os patrícios.


Numa ,relutou contra seu cargo, seu pai o convenceu afirmando ser vontade divina, Numa foi o mais religioso dos reis, construiu os templos de Jano e Vesta , diz a lenda que seu projeto de reforma política e religiosa foi ditado pela ninfa Egéria, reformou o calendário romano adicionando janeiro e fevereiro após dezembro o calendário ainda continha indicações para dias bons e ruins.


Túlio Hostílio foi o terceiro rei de Roma e foi completamente oposto á Numa, ano tinha nenhuma atenção aos deuses e travou guerras contra a Alba Longa, Fidenes e Veios todas ganhas, destruiu toda Alba Longa escravizando seu povo, diz a lenda que a falta de atenção ao deuses , as guerras travadas e o orgulho de Túlio trouxeram uma praga para a Roma que afetou muitos romanos, quando Tulio pede ajuda a júpiter ,o deus responde acertando um raio em sua cabeça matando o monarca.


Anco Márcio neto de Numa,pacifico e religioso assim como seu avô, levou o reino ao mar europeu,fortificou o monte Janículo, construiu a primeira ponte de Roma ,a primeira prisão, o porto de Óstia as primeiras fabricas de salga, diplomata expandiu a cidade agregando vilas de forma pacifica.


O quinto rei de Roma e o primeiro de origem etrusca ,foi adotado por Anco dobrou o tamanho de Roma combatendo sabinos e etruscos, aumentou não só o tamanho de Roma mas também seu exercito e o numero de senadores, construiu um sistema de esgoto, o Fórum romano e um grande estádio que possuía um templo sobre a colina de Capitólio dedicado a Júpiter,foi assassinado após 38 anos de império pelos filhos de Anco.


A cloaca Máxima é uma das mais antigas redes de esgoto, usa a água do rio Tibre, iniciado por Tarquínio Prisco e terminada por Tarquínio o soberbo, alguns a descrevem como um canal no subsolo da cidade mas existem evidencias que afirmam que no começo era um canal a céu aberto.


Com a conquista etrusca de Roma e ao longo do governo dos três últimos reis etruscos, a desigualdade de ordem social entre patrícios e plebeus tendeu a se aprofundar. O segundo rei etrusco (514-510 a. C.), levantou a primeira muralha da cidade e proclamou as primeiras e diversas reformas sociais que favoreceram os plebeus. Ele criou várias gentes, promovendo famílias plebéias à condição de nobres, organizou assembléias militares, os comícios centuriatos, e estimulou o comércio e o artesanato visando fortalecer economicamente os plebeus.

 

Filho de Tarquinio Prisco, conquistou o trono à força depois de matar Sérvio Túlio, seu antecessor e sogro pois era casado com a filha deste Túlia. O cognome de o «Soberbo» teve a ver com o seu carácter déspota e as repressões levadas a cabo durante o seu reinado. As propostas do Senado nunca foram atendidas, a sua dureza para com os nobres e o suicídio de Lucrécia ultrajada por um filho do rei, Sexto Tarquínio, levaram o seu marido e Lúcio Júnio Bruto (um dos primeiros cônsules da República) à revolta, tendo Tarquinio sido deposto em 509 a.C. e expulso de Roma. Os senadores pretendiam recuperar o domínio político perdido com a conquista de Roma pelos etruscos e com a centralização do poder. Tarquínio teria se aproximado das classes mais baixas da sociedade, provocando a ira do patriciado. Mas o império etrusco já estava em decadência, principalmente pelos constantes ataques dos gauleses e da forte presença dos gregos na Sicília. Assim acabou a monarquia e teve início o período da República. Os plebeus continuaram sem o direito de participação política



Curiosidades:

Templo de vesta
Construção tri dimensional do templo de jano
templo de Jano atualmente

calendário de Numa Pompílio



Grupo


Vitor Mioni Nº 21

Victor Oliveira Nº 19

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Queridos alunos "podem" utilizar esta questão para ajudar nos comentários.
Ao discutirmos o conteúdo neste mês de fevereiro no qual analisamos o conceito de cidadania e democracia  desenvolvido na Grécia Antiga (digo) em Atenas, assim como, a ideia de igualdade como ponto fundamental para o ser um cidadão democrático, discuta esta ideia de cidadania, democracia e igualdade para afirmarmos sobre se podemos nos considerar um país democrático. Prof. Donizeti

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A formação das cidades-estado / Atenas e Esparta

Período Micênico

A maior ilha do mar Egeu, Creta, era habitada pelos povos minoicos ou minoanos, assim chamados em referencia ao lendário rei Minos. Criaram um império marítimo com grande desenvolvimento do comercio, dominavam escritas e varias técnicas de construção e de linguagem artística  A região da Península do Peloponeso passou a ser ocupada por diversas levas migratórias de povos indo-europeus, provenientes principalmente na Rússia e do Cáucaso. As culturas dos aqueus e dos cretenses  já haviam se misturado, e os aqueus acabaram por controlar o território minoico, tomando posse do palácio de Knossos na ilha de Creta. Pesquisadores supõem que a sociedade micênica estava organizada em uma monarquia e o poder era concentrado por um governante supremo, que controlava o conjunto da vida social, econômica e mesmo religioso. O rei era apoiado por um conselho de anciões agerusa. O período Micênico é dessa forma caracterizado por um estado centralizado e monarquico. Em 1250 a.c os reis micênicos invadiram a cidade de Tróia, após um cerco que durou dez anos, mas sua influencia começou e enfraquecer com as invasões dos dórios provenientes do norte e que também falavam a língua grega.

                                                    Guerreiros micênicos derrotam os bárbaros. Pilos 1200 a. C. 




                                                                                  Dama de Micenas. S. XIII   


Período Homérico

O período ha Homérico recebeu esse nome por ter sido o poeta Homéro um dos que registrou os acontecimentos dessa época. Desenvolveram a metalurgia do ferro por ser um mineral fácil de manuseio, barato e abundante e sua fabricação permitiam que os instrumentos fossem mais resistentes. Os campos de cultivos expandiram-se com o desmatamento permitido pelo machado metálico e novas terras tornaram-se metálicas e novas terras tornaram-se agricultáveis. Os centros urbanos eram pequenas aglomerações onde os homens livres se reuniam para as atividades políticas e civis: comércio praticado na praça pública (Àgora) e cerimônias religiosas realizadas no local de defesa (Acrópole). A escravidão cresceu e os escravos eram utilizados em diversas atividades econômicas ( escravos eram estrangeiros negociados, prisioneiros de guerra e pequenos proprietários endividados). A organização social era o Ikos e estava sob autoridade de um patriarca e senhor que era o chefe do clã. No final do período homério cresceram os conflitos pela posse de terras levando a desagregação dos clãs. Com os ataques constantes entre os diversos grupos dos antigos clãs em conflitos a população camponesa, para se defender refugiou-se em fortalezas cercadas por muralhas de madeira construídas no alto das colinas. Essa prática acabou formando um novo modo de vida provocando um fortalecimento do espaço urbano. O período homérico marca os primeiros sinais da idéia de que existe um mundo humano movido pela ação humana e não apenas depende do mundo dos deuses que definindo-se assim a concepção que se tinha de mistério e do espaço sagrado. Outra importante mudança de mentalidade no período homérico foi a idéia totalmente nova de que só existiria a sociedade humana se essa soberania de valor religioso (anaxes e sacerdotes) fosse despersonalizada e o poder pudesse ser algo compartilhado pelos membros de uma mesma comunidade.






Período Arcaico

O período foi marcado pelo surgimento das Pólis (cidade estado) que eram cidades que tinham seus próprios governos.  
Características: Acrópole - lugar alto que favorecia a proteção de invasões e dava uma visão mais ampla da cidade. Continuam as desigualdades sociais dos clãs dos séculos VIII e IV a.c começou uma revolução da população rural para abolir a escravidão dos povos. Por causa dos conflitos a maior parte da população migrou para a Ásia, África, Litoral da Itália onde foram fundadas as colônias em parte aliviaram os presos provocados pelos conflitos sociais.


















Período Clássico

500 a.c ha 338 a.c. Surgimento de mecanismos e regras sociais, época do ouro (democracia ateniense), desenvolvimento da arte e da filosofia. Póleis com organizações diferentes: Atenas - democrática. Esparta - oligárquica.

Atenas era a maior e mais poderosa pólis,comércio agrário - ambos pagavam impostos e tributos = prata, a sociedade em três categorias: cidadãos, metecos (estrangeiros) e escravos. 
Esparta ficava no Vale do rio Eufrates, sociedade: hilotas, esparciatas e periecos. 
Disciplina dos cidadãos era o sistema hopolítico.  









Período Helenístico

A partir do ano 350 a.C., uma nova civilização começou a ascender politicamente e militarmente no Mundo Antigo. A Macedônia, sob o domínio do rei Felipe II, iniciou um processo de expansão territorial que rompeu com a hegemonia do mundo grego. 

Seguindo os passos do pai, o rei Alexandre, o Grande, continuou a expandir os domínios macedônicos até a Ásia Menor, chegando até a Índia. Esse vasto domínio de territórios controlados por Alexandre foi responsável por formar o chamado mundo helenístico. Essa região não só definia os limites do império macedônico, mas também indicava um conjunto de hábitos e práticas culturais institucionalizadas pelo governo alexandrino. A divisão político-territorial enfraqueceu a unidade mantida nos tempos de Alexandre. Durante o século II a.C., os romanos iniciaram seu processo de expansão territorial, resultando na dominação do antigo Império Macedônico. 









































Atenas

Atenas era maior e mais poderosa pólis, por que rinha muitos colônias no estrangeiro, as colônias comercias e as agrárias pagavam-lhe tributo, em geral em prata. Era formada por três categorias: os cidadãos, metecos (estrangeiros) e os escravos. Para ser cidadão era preciso ser homem livre, nascido em Atenas  e ter pais também atenienses, os ricos viviam na cidade dedicando-se a política , a filosofia, ao esporte , enquanto isso os escravos trabalhavam nas suas terras, os cidadãos mais modestos eram artesãos, donos de pequenas oficinas ou proprietários de pequenos lotes de terras, os escravos realizavam varias tarefas, as domesticas, prestar serviços, trabalhar nos  estaleiros, nas padarias, olarias, oficias artesanais, e como funcionários públicos.Os piores escravos eram os das minas que trabalhavam nas piores condições de vida, era homens, mulheres e crianças, trabalhavam muito, comiam e dormiam pouco, alem de ser vigiados, eram acorrentados e castigados fisicamente.
A mulher ateniense não era considerada cidadã, o casamento a transformava em um bem de troca, o objetivo era a preservação das famílias, eram educadas pelas mais velhas, com quem aprendiam os trabalhos domésticos, cozinhar e tecer, dedicavam-se também a  leitura e a musica.As moças mais ricas tinham aula de dança, musica e canto, participavam de uma série de festas, também praticavam vários esportes atléticos.
Em Atenas, havia espaços comuns frequentados por todos os seus grupos socias e outros reservados apenas a grupos diferenciados, como o mercado, o teatro, o estádio, todos esses lugares ficavam na parte baixa da cidade, a ágora.


Esparta

Esparta é localizada no vale do rio Eurotas, na península Peloponeso, era formada por cinco aldeias e originou-se por volto do século XI a.c quando o povo dório invadiu a região. Com o aumento da população, ocorreu a expansão de Esparta para outros territórios, cujos servos de Estado. Os periecos eram homens livres, proprietários de terras, porém em locais não tão férteis quanto as terras dos cidadão. 
Esparta se caracterizou por ser uma sociedade que exigia de seus cidadãos muita disciplina, iniciada desde a infancia. Foi em Esparta que se desenvolveu o chamado sistema hoplítico de combate: os cidadãos soldados, chamados hoplitas, combatiam com suas lanças, a pé, em fileiras, protegidos por seus escudos, e sem o uso de cavalos.
A organização política da cidade estava centrada em dois reis, com poder hereditário e funções religiosas e militares. Mas, na pratica, o poder era exercido pela Gerúsia, ou Conselho de Anciãos, inclusive aos reis. A gerúsia era responsáveis pelas leis. Anualmente eram eleitos cinco éforos que tinham o poder de fiscalização e deveriam convocar a assembleia dos cidadãos quando achassem necessário. 
Economia de Esparta : Nos tempos da Grécia antiga a economia de Esparta baseava-se no cultivo de cereais, vinha e oliveiras, culturas tipicamente mediterrânicas, e na extração de minerais como o manganês.

Nos dias de hoje a economia de Esparta continua a basear-se na agricultura mediterrânica, como a oliveira e os citrinos.Esparta é o principal produtor de laranjas da Grécia.

Cultura: Contrariamente a Atenas, a cidade-estado rival, Esparta nunca se destacou culturalmente, uma vez que a sua sociedade sempre esteve orientada para a formação de guerreiros fortes e corajosos.

Educação Espartana: 

O princípio da educação espartana era formar bons soldados para abastecer o exército da polis. Com sete anos de idade o menino esparciata era enviado pelos pais ao exército. Começava a vida de preparação militar com muitos exercícios físicos e treinamento. Com 30 anos ele se tornava um oficial e ganhava os direitos políticos. A menina espartana também passava por treinamento militar e muita atividade física para ficar saudável e gerar filhos fortes para o exército.


Os jovens e a Paidéia

A vida estava baseada na Paidéia, isto é, na educação dos jovens que adquiriam um saber sem o qual a cidade e o espaço público não poderiam realizar-se.
O valor principal que todo e qualquer cidadão deveria desenvolver era a virtude. A virtude era excelência na conduta pública, na qual se baseava o ideal de polis e do exercício de cidadania.
A partir dos sete anos de idade, a criança deveria frequentar uma escola, e os mais ricos estudavam em casa e era acompanhado por uma espécie de preceptor (pedagogo) um escravo destinado aos cuidados do jovem. Todos os filhos os cidadãos aprendiam leitura, escrita, aritmética, música, ginástica, dança, esporte inclusive natação.
A caça era um instrumento para se obter a virtude. A caça valorizada era aquela que o caçador, sem o auxílio de armadilhas, vencia o animal pela corrida,ou pelo arremessamento de uma lança entre outras coisas. O caçador mais valorizado tinha que ter bravura e virtude pelas habilidades técnicas.
Em Esparta, quando os as crianças completavam sete anos , a cidade assumia a responsabilidade da educação da criança. A criança era submetida a treinamentos rígidos para a vida civil e militar.
Já os jovens espartanos que possuía idade de 16 e 20 anos de idade passavam por uma série de rituais e treinamentos rigorosos. Entre elas, uma das mais terríveis e de difícil execução era krypteia. Na krypteia, os jovens eram obrigados a levar uma vida clandestina;
 Na kripteia, o jovem era obrigado a matar um hilota, um escravo de Esparta e a roubar seu alimento.
Você deve estar se perguntando por que os jovens tinham que matar um escravo? 
Os jovens tinham que aprender a ter sangue frio, não ter piedade.Treina para guerra para não falhar.


Grupo 1:
Flavia Ranna Nº: 05
Nathália Tavares Nº: 14
Paloma Patricio Nº: 15
Virginia Martins Nº: 20